A IST é transmitida de uma pessoa para outra através da relação sexual.
Como se manifestam as IST?
As IST podem se manifestar por meio de feridas, corrimentos ou verrugas anogenitais. São alguns exemplos de IST: herpes genital, sífilis, gonorréia, infecções pelo HIV, infecções pelo Papilomavírus Humano(HPV), hepatites virais B e C.
Dicas de prevenção:
- Use preservativo (Camisinha), de forma correta. É importante lembrar que, ao usar o preservativo masculino, esse deverá ser retirado ainda com o pênis ereto, caso contrário, o preservativo pode não sair, ficando no interior da vagina e perdendo a sua eficácia de prevenção de IST e contracepção.
- Faça exames ginecológicos regularmente.
- Evite múltiplos parceiros, pois isso diminui a chance de contrair a doença.
- Vacinação: Vacinas para Hepatite B e vírus HPV (Papiloma Vírus Humano).
- Atenção mamães: Existem IST que podem ser transmitidas na gestação para o feto, causando aborto, morte fetal intrauterina e malformações congênitas. Faça o pré-natal regularmente. O cuidado com o seu bebê começa antes do nascimento.
- A melhor forma de prevenção contra o HPV é a vacina. E a melhor forma de prevenção contra a AIDS é o preservativo (camisinha) e o não compartilhamento de seringas. Atualmente existe disponível no SUS a profilaxia Pré-exposição ao HIV(PrEP).
Você sabe o que é PrEP?
A profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP, do inglês Pre-Exposure Prophylaxis) consiste no uso de antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. Essa estratégica se mostrou eficaz e segura em pessoas com risco aumentado de adquirir a infecção.
No Brasil, a epidemia de HIV/aids é concentrada em alguns segmentos populacionais que respondem pela maioria de casos novos da infecção, como gays e outros homens que fazem sexo com homens, pessoas trans e profissionais do sexo. Além disso, destaca-se o crescimento da infecção pelo HIV em adolescentes e jovens.
A PrEP se insere como uma estratégica adicional nova de prevenção disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), com o objetivo de reduzir a transmissão do HIV e contribuir para o alcance das metas relacionadas ao fim da epidemia.
Para que esta estratégia seja eficaz, e necessário que a rede de saúde remova as barreiras de acesso a essas populações.
A PrEP faz parte das estratégias de prevenção combinada do HIV. A prevenção combinada abrange o uso da camisinha masculina e feminina, ações de prevenção, diagnóstico e tratamento das IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C, profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatite B.
Segmentos populacionais prioritários para uso de PrEP:
- Gays e outro homens que fazem sexo com outros homens (HSH);
- Pessoas Trans;
- Profissionais do sexo;
- Parcerias sorodiscordantes para o HIV.
A PrEP está disponível no SUS, usa-se 1 comprimido por dia, via oral, em uso contínuo.
Para relações anais, são necessários cerca de 7 dias de uso de PrEP para alcançar a proteção. Para relações vaginais, são necessários aproximadamente 20 dias de uso.
PrEP durante a concepção, gestação e aleitamento
Mulheres HIV negativas, com desejo de engravidar de parceiro soropositivo ou com frequentes situações de potencial exposição ao HIV, podem se beneficiar do uso de PrEP de forma segura ao longo da gravidez e amamentação, para se proteger e proteger o bebê.
Pessoas em parceria sorodiscordantes para o HIV também são consideradas prioritárias para o uso da PrEP. As evidências científicas já indicam a baixa transmissibilidade de HIV por via sexual quando uma pessoa HIV positiva está sob terapia antirretroviral (TARV) há mais de seis meses, apresenta carga viral indetectável e não tem nenhuma outra IST. Adicionalmente, entende-se que a PrEP pode ser utilizada pelo(a) parceiro(a) soronegativo(a) como forma complementar de prevenção para casos de relato frequente de sexo sem uso de preservativo, múltiplas parcerias e/ou para o planejamento reprodutivo de casais sorodiscordantes.
Indivíduos com IST (Infecções Sexualmente Transmissíveis), tem um risco aumentado em 3 a 10 vezes de se infectar pelo HIV e 18 vezes mais na presença de ulceras genitais.
Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa a idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST.
Se você apresenta alguma lesão genital, procure atendimento médico.
Fonte: Ministério da saúde, Secretaria de vigilância em saúde, Departamento de vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente transmissíveis, do HIV/aids e das Hepatites Virais. Brasília-DF 2018